A Rádio CBN SJC e Vale entrevistou nesta quarta-feira (6) o vereador de Jacareí, Luís Flávio (PT), no Jornal CBN Vale 1ª edição, que falou entre outros temas, sobre o atraso de obras executadas pela prefeitura.
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Luís Flávio fez críticas à gestão do prefeito Izaias Santana (PSDB) por conta de atrasos na entrega de obras que foram financiadas por meio de um empréstimo de US$ 60 milhões do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), assinado em 2019.
De acordo com o vereador, estava previsto, por exemplo, a revitalização da Prainha, além de parques que não teriam saído do papel. Já a Av. Davi Lino, que liga o centro de Jacareí até a Via Dutra, e que no início da gestão do prefeito Izaias Santana, restava cerca de 1,5 km para ser concluída, ainda não foi finalizada após cinco anos da atual gestão.
Reforma da previdência
Único vereador a votar contra a reforma da previdência de Jacareí, Luís Flávio destaca que o texto da lei federal, aprovada pelo Congresso Nacional, “feriu profundamente a dignidade do trabalhador brasileiro”. Como exemplo, cita o caso de quando o beneficiário de aposentadoria viesse a óbito, o (a) cônjuge recebia 100% do benefício, algo que foi cortado pela metade com a reforma.
Ainda, segundo o vereador, a reforma instituiu a contribuição previdênciária sobre os rendimentos do aposentado, que pode chegar a 14% sobre o salário recebido por quem recebe mais de três salários mínimos em Jacareí, o que diminui ainda mais o poder de compra do aposentado.
Flávio destaca ainda, que a constituição diz que o município “poderá” implementar essa alteração na previdência, diferente de dizer que “deverá” fazer o ajuste conforme a lei federal descreve. Portanto, a prefeitura poderia discutir outras propostas para garantir uma reforma da previdência mais digna aos aposentados, e que também garantisse à prefeitura segurança orçamentária.
Saúde
Já na área da saúde, Luís Flávio reforçou o coro de quem pede que a prefeitura reúna esforços para a criação de um Hospital Municipal, já que a Santa Casa de Jacareí, inaugurada em 1850, ainda é a única instituição do poder público a receber a grande demanda dos atendimentos médicos.